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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

DISCIPLINA LITURGIA - EXTENSÃO: CIDADE DOS MENINOS PROF. GILEBRTO REZENDE

O LUGAR DA LITURGIA NA VIDA CRISTÃ
Qual a importância da liturgia para o culto cristão à luz do ensino das Sagradas Escrituras?”
Por Eunice Gomes –Rio de Janeiro

         Em Êxodo 25.8-9, encontramos a seguinte orientação divina: “E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles segundo tudo que Eu te mostrar para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis”.
         Uma das exigências mais acentuadas feitas pelo próprio Deus e que a Bíblia menciona enfaticamente é a construção do Tabernáculo na época de Moisés, com seus móveis, dimensões, estruturas e compartimentos. Tudo obedecia a  exato modelo determinado para Moisés na visão do monte e agregando a si o seu valor e significado espiritual, pois cada peça do Tabernáculo seria sombra de verdades futuras, representariam as coisas que haveriam de vir. O próprio Deus habitaria no meio do seu povo estando presente no santuário. Ele receberia do seu povo o louvor e a adoração, e se revelaria sempre que houvesse necessidade. Daí podemos compreender o motivo de tamanha exigência nos pormenores ali apresentados.
        Deus queria que seu povo compreendesse o quanto a sua presença seria importante no meio deles, por isso aqueles homens e mulheres deveriam obedecer fielmente suas orientações reveladas por meio de Moisés em todos os mínimos detalhes. Todas as exigências que estava fazendo tinham por objetivo ensinar Israel a ter reverência diante da santidade da presença divina.
         O Senhor queria que seu povo fosse superior aos demais povos na reverência, no amor, na adoração, no louvor e no culto divino, que deveria ser diferente do culto pagão, onde a liturgia abrigava eu seu seio as maiores aberrações, imoralidades e desmandos já vistos na História. Enfim, Ele queria mostrar um tipo de culto modelo, do que os pagãos ouviram falar dele e seriam movidos pelo desejo de também adorar daquela maneira, coisa que jamais veio a acontecer por causa da atitude negligente de ISRAEL, QUE JAMAIS CUMPRIU AS ORDENANÇAS DO Senhor com relação ao culto divino.
       Israel, por não compreender esse sentimento do Todo Poderoso, banalizou o seu culto e profanou o santuário, obrigando Deus a se afastar do seu povo até ser evidenciado o completo abandando, conforme acompanhamos no lamento do profeta Asafe em Salmos 74. Mas o preço pago por Israel não foi pequeno e perdurará até hoje, quando podemos observar um israelita orando e chorando apoiado no Muro das Lamentações – um pedaço remanescente da velha muralha oriental do antigo Templo.
        A liturgia num culto responde por grande percentual do seu valor. Um culto não pode ser bom se não houver ordem, jamais podendo ser desprezado o preceito bíblico: “ Guarda o teu pé quando entrares na casa do Senhor”. Como disse Paulo, tudo deve ser feito “com decência e ordem”.
        A reverência ao culto divino deverá estar tão presente quanto à sinceridade em a qual não alcançamos êxito suficiente para fazer chegar ao trono da graça qualquer tipo de celebração.
       O culto deve ser a vida do povo de Deus, o momento de total encontro com seu Criador, Senhor, Salvador e benfeitor. Nele deve haver vida, comunhão, reverência e humildade.

Fonte: Jornal Mensageiro da Paz – José Antonio dos Santos, Fev. 2009 – CPAD pág. Ano 17, 79, nº 1.485.

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